A residência do mês de agosto é o projeto da Lee House do escritório Studio MK27 comandado pelo arquiteto Márcio Kogan, em parceria com Eduardo Glycerio. A Casa Lee realizada em Porto Feliz, São Paulo, retrata muito bem o estilo particular do arquiteto de resolver o programa residencial com poucos elementos, geralmente com volumes que se interceptam ou se cruzam. Porém aqui ele utilizou um único volume radicalmente horizontal abrigando todo o uso residencial.
Com uma área construída de 900 metros quadrados, em um terreno de 4000 metros quadrados, a residência possui um programa extenso que conta com três setores bem definidos em um único pavimento: ao centro está a área social com estar, jantar, terraço com churrasqueira, bar e vestiários, além do deck e da piscina; à esquerda está o setor de serviço estão a garagem, cozinha, copa, lavanderia, dependência de empregada e "dependência do caseiro"; e finalmente no setor intimo, à direita, tem quatro suítes, sendo uma suíte master, e mais um deck com espaço fitness, sauna e hidromassagem.
Além de sua volumetria, chama atenção na residência a integração que a mesma apresenta com as áreas externas dos jardins. A grande cobertura tem seus espaços internos delimitados por caixas de madeiras formadas por portas que abrem e fecham a casa. Foram utilizadas estratégias de conforto ambiental da arquitetura tradicional e até mesmo moderna brasileira. A área social tem ventilação cruzada, o que reduz significativamente a temperatura interna, enquanto a área íntima é protegida por painéis de muxarabis de madeira colocadas nas portas que filtram o sol, sem retirar a ventilação deslizante.
Além da grande quantidade de madeira utilizada no acabamento dos ambientes internos, a casa foi construída em concreto armado revestido por argamassa branca e o pátio interno do SPA é cercado por uma parede de pedras naturais. No piso foi utilizado o concreto aparente que está presente em toda a área social e de serviço, enquanto que na área íntima prevaleceu o uso do piso em madeira. O Studio MK27 utilizou uma condensada paleta de materiais além de favorecer uma organização simples e eficiente do programa criando uma atmosfera minimalista que se estende desde o exterior até o interior da casa.
Com uma área construída de 900 metros quadrados, em um terreno de 4000 metros quadrados, a residência possui um programa extenso que conta com três setores bem definidos em um único pavimento: ao centro está a área social com estar, jantar, terraço com churrasqueira, bar e vestiários, além do deck e da piscina; à esquerda está o setor de serviço estão a garagem, cozinha, copa, lavanderia, dependência de empregada e "dependência do caseiro"; e finalmente no setor intimo, à direita, tem quatro suítes, sendo uma suíte master, e mais um deck com espaço fitness, sauna e hidromassagem.
Além de sua volumetria, chama atenção na residência a integração que a mesma apresenta com as áreas externas dos jardins. A grande cobertura tem seus espaços internos delimitados por caixas de madeiras formadas por portas que abrem e fecham a casa. Foram utilizadas estratégias de conforto ambiental da arquitetura tradicional e até mesmo moderna brasileira. A área social tem ventilação cruzada, o que reduz significativamente a temperatura interna, enquanto a área íntima é protegida por painéis de muxarabis de madeira colocadas nas portas que filtram o sol, sem retirar a ventilação deslizante.
O projeto de iluminação também tem destaque tanto nos exteriores quanto nos interiores. A iluminação natural tem seu máximo aproveitamento de dia, enquanto que no período da noite a Casa Lee tem destacados seus volumes emadeirados graças a iluminação embutida no piso. Nos ambientes internos, a iluminação artificial é utilizada de forma pontual e não geral, ou simplesmente funcional, sendo extremamente mínima, mas não menos primorosa. Alguns elementos da decoração tem a luz a seu favor em móveis, painéis, etc. No mais, a Casa Lee é minimamente grandiosa em seus detalhes.
Fonte das imagens: ArchDaily
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