O loft é uma construção originalmente da cidade de Nova Iorque e que se popularizou e consagrou mundialmente a partir dos anos 60. Antigos espaços industriais, tais como galpões e fábricas, desativados ou inutilizados, foram reciclados e passaram a abrigar espaços residenciais, depois que a Prefeitura de Nova Iorque revitalizou o entorno destas edificações. Até então, se tornaram uma opção de moradia barata, pois podiam abrigar em um mesmo lugar a casa e a área de tabalho de muitos profissionais.
Por serem construções amplas, com pé-direito amplo e vãos livres, os lofts cairam no gosto de profissionais liberais, artistas, publicitários e executivos, o que acabou elevando seus preços, ainda nos anos 70. Pela ausência de divisões/paredes internas, um mesmo salão dá lugar a sala, quarto, cozinha, banheiro e ateliê/escritório, o que confere um ambiente ao mesmo tempo despojado e sofisticado. Amplas janelas garantem a iluminação natural em seu interior e grandes vistas para a cidade.
No Brasil, o conceito de loft ganhou outra conotação se distanciando bastante do conceito do loft nova iorquino tradicional, primeiramente pelo fato de não serem abrigadas em antigas construções industriais, e segundo pela própria organização programática. Aqui, o loft é caracterizado erroneamente pelo mercado local como sendo um dúplex, com construções de pé-direito duplo e grandes janelas, em que a área social se confunde com a de serviço. A ala íntima, com quarto e banheiro, fica resguardada em um mezanino.
Outra coisa que diferencia as duas tipologias (se é assim que podemos chamá-las) é quanto a própria origem: os lofts americanos nasceram da "reciclagem" de antigos galpões fabris abandonados, enquanto que os lofts brasileiros, chamados de lofts-fake ou apartamentos loft-inspired, já nascem lofts sem nem serem realmente. Independente das semelhanças e diferenças entre eles, ambas as tipologias fazem sucesso e são vendidas por preços elevados em seus respectivos mercados.
Por serem construções amplas, com pé-direito amplo e vãos livres, os lofts cairam no gosto de profissionais liberais, artistas, publicitários e executivos, o que acabou elevando seus preços, ainda nos anos 70. Pela ausência de divisões/paredes internas, um mesmo salão dá lugar a sala, quarto, cozinha, banheiro e ateliê/escritório, o que confere um ambiente ao mesmo tempo despojado e sofisticado. Amplas janelas garantem a iluminação natural em seu interior e grandes vistas para a cidade.
Os lofts de Nova York ainda se caracterizam pelos mezaninos de madeira ou ferro, seus grandes elevadores de carga, tijolos das paredes aparentes, partes elétrica e hidráulica expostas, piso em concreto, estruturas em aço ou tubos de alumínio, e ainda, estrutura com vigas e pilares expostos. Tais caracteristísticas vem sendo alteradas para tornar os lofts mais aconchegantes. Já é possível ver projetos com presença de forros em gesso, pisos em madeira, paredes internas revestidas ou pintadas em branco, etc.
Outra coisa que diferencia as duas tipologias (se é assim que podemos chamá-las) é quanto a própria origem: os lofts americanos nasceram da "reciclagem" de antigos galpões fabris abandonados, enquanto que os lofts brasileiros, chamados de lofts-fake ou apartamentos loft-inspired, já nascem lofts sem nem serem realmente. Independente das semelhanças e diferenças entre eles, ambas as tipologias fazem sucesso e são vendidas por preços elevados em seus respectivos mercados.
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